A inteligência esquecida
Para os líderes que já leram todos os livros, mas que ainda sentem o vazio
Quando trago a dimensão da inteligência espiritual para os negócios, aquilo que projecto é: alinhamento e significado.
Alinhamento dos líderes com a sua essência, com o seu propósito.
E significado. No seu trajecto e na sua contribuição.
Durante anos, o termo “espiritual” pareceu pertencer a outra esfera.
Distante das métricas, das decisões estratégicas, das salas iluminadas por previsões trimestrais.
Com o tempo compreendi que era precisamente aí que ela fazia mais falta.
Não como um conceito esotérico, mas como o regresso a algo essencial.
A inteligência intelectual dá-nos a capacidade de estruturar, decidir, projetar.
A inteligência emocional permite-nos relacionar, escutar, empatizar.
A inteligência espiritual sustenta o que está por baixo de tudo isso:
a coerência interna, a verdade essencial, o potencial.
A essência é a semente de todo o potencial.
Hoje, muitos líderes reconhecem-na.
Não como um luxo, mas como um pilar.
Não como uma linguagem alternativa, mas como a fundação do real.
A presença desta inteligência eleva a qualidade de qualquer contributo:
Traz propósito onde antes havia apenas ambição.
Traz auto-realização no lugar de apenas performance.
Traz vontade de legado, e não apenas de impacto.
Inteligência espiritual não é um “extra”.
É o princípio silencioso que significa tudo o resto.
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